quinta-feira, janeiro 25, 2007


Colecção privada de Ambrozio Fumagalli


Corria o ano de 1836, já o café tinha um viajado entre continentes e o seu consumo conquistado o palato de milhões de consumidores, quando se começou a falar das primeiras máquinas para extrair o café expresso: a "Napoletana" e a "Milanese", sistemas ainda hoje utilizados. Em 1901, o Engenheiro Luigi Bezerra, patenteou a primeira máquina de café de pressão com caldeira, aquecida a gás ou electricidade. Manobrando uma alavanca, a água quente era encaminhada para o filtro e em seguida pelo vapor a uma pressão de 1,5 atmosferas. Com este procedimento, o café caía directamente dentro da chávena, perante o olhar dos clientes, que o apreciavam mesmo antes de o terem bebido, deliciados com a sua ligeira camada de creme, assim nascia o Café Expresso Italiano.

Contudo, este sistema tinha uma desvantagem de transportar para o café um gosto a queimado devido à passagem do vapor pelo café moído. A fim de resolvê-la, Cremonesi patenteou em 1938 um pistão horizontal adaptado à máquina do café que pós vários melhoramentos, será finalmente utilizado em 1946. O novo sistema de caldeira sob pressão utilizava só água quente, que era forçada a passar pelo café moído, agora através de um pistão accionado por uma alavanca gerando desta forma uma pressão elevada (aproximadamente 10 atmosferas). O café, assim obtido, não sabia a queimado e era muito cremoso. Com o sistema de Cremonesi nasce o café expresso verdadeiramente cremoso. Seria no final dos anos 50 que Ernest Carlo Valente melhora o processo usando uma bomba para forçar a água directamente para o café moído e mantendo uma temperatura constante de 90 graus Celsius. Este é método utilizado actualmente, tanto nas máquinas domésticas como nas profissionais.

Fonte: Briel


 

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