sábado, fevereiro 24, 2007






"O político honesto não pode ser encontrado. O político que você estará procurando não pode ser encontrado ou não existe". Quem o diz é o Google, o maior motor de busca da Internet. Vá lá, experimente pesquisar "político honesto" e verá.

Não é uma brincadeira de Carnaval, nem para aqui é chamado o demissionário presidente do governo autónomo da Madeira, Alberto João jardim. Já sabemos que gosta do Carnaval.

Actualmente estamos habituados a olhar os políticos como pessoas com certos atributos ou qualidades que não têm necessariamente que ter, seja Alberto João Jardim ou outro político qualquer, é uma herança que vêm da Antiga Grécia e daqueles que eram os candidatos (de cândido, branco, puro...) de então para governar as cidades gregas. A verdade é que os políticos não têm competências especiais nas áreas da saúde, educação, finanças, defesa, etc. como nós muitas vezes julgámos que têm ou deveriam ter, pelo menos mais do que muitos outros portugueses. Eles simplesmente têm um poder, que nós lhes atribuímos, e que não está ao alcance de outros, o de decidir. O que distingue um político de outro cidadão qualquer é precisamente o facto de decidir.

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