Alto nível é outra coisa…
Vem isto a propósito do jogo entre o Valência e Inter de Milan e do sucedido, melhor será dizer ó’ corrido, após o apito final do árbitro. Não admira que com “amigos” destes o Luís Figo tenha decidido ir para outras paragens. Ele a quem apenas se lhe conhece pouco mais que aquele arrufo com um jogador holandês durante o último Mundial na Alemanha. É assim, quando se cresce ou à medida que se vai ficando mais velho, a escolha é vossa, vai se perdendo a paciência para certas garotices. Mas o que aconteceu neste jogo foi uma canalhada. Recordo-me de uma vez em que tive que fugir à frente de uma data de jogadores muito zangados e determinados, que após eu perder o fôlego na fuga, trataram de me amaciar o rosto e esticar umas rugas precoces. A mesma sorte tiveram alguns companheiros de andanças futebolísticas menos aptos para corridas de velocidade. É que isto de jogar na casa do adversário tem muito que se lhe diga. Bem, pelo menos no nosso caso, chegados ao balneário, a coisa esfriou e um bom banho acabou por limpar as mazelas, as marcas ficaram até ao fim do campeonato (estava nas últimas jornadas).
Nas cenas finais do jogo, o da Liga dos Campeões, destaco o momento em que um jogador (que não sei identificar), vindo dos lados do banco de uma das equipas, ainda tinha o fato de treino vestido, desejoso de um pouco de acção depois de aparentemente ter estado todo o tempo como observador, resolveu esticar as pernas, esticar os braços e acariciar um jogador adversário, empreendendo depois uma fuga “gloriosa”, embora cinzenta.
Enfim, fiquei a pensar que o que estes senhores queriam afinal era baixar o nível das suas altas competições, ou então são muito “profissionais” e todo o dinheiro que se joga nestas provas sempre pesa. Se calhar eram só umas garotices, e como os jogadores da minha história, pensaram que como aqueles que são vencedores já têm um motivo de satisfação, eles podem então arranjar a sua forçada satisfação dando umas traulitadas nos adversários. Parece-me que a mente humana está sempre a voltar ao passado, particularmente à infância.
Para ver como afinal nas competições amadoras (supostamente daqueles que “amam” o jogo, parece ser essa a origem do termo) abundam rostos felizes (comparem com os de aí abaixo), vejam aqui os links para os jogadores e as jogadoras da Associação Recreativa e Cultural da Várzea, já agora vejam o ar de felicidade dos mais novos, que ao ver cenas como as referidas vão dizendo entre sorrisos: “Nós é que não fazemos aquelas coisas.”
Vem isto a propósito do jogo entre o Valência e Inter de Milan e do sucedido, melhor será dizer ó’ corrido, após o apito final do árbitro. Não admira que com “amigos” destes o Luís Figo tenha decidido ir para outras paragens. Ele a quem apenas se lhe conhece pouco mais que aquele arrufo com um jogador holandês durante o último Mundial na Alemanha. É assim, quando se cresce ou à medida que se vai ficando mais velho, a escolha é vossa, vai se perdendo a paciência para certas garotices. Mas o que aconteceu neste jogo foi uma canalhada. Recordo-me de uma vez em que tive que fugir à frente de uma data de jogadores muito zangados e determinados, que após eu perder o fôlego na fuga, trataram de me amaciar o rosto e esticar umas rugas precoces. A mesma sorte tiveram alguns companheiros de andanças futebolísticas menos aptos para corridas de velocidade. É que isto de jogar na casa do adversário tem muito que se lhe diga. Bem, pelo menos no nosso caso, chegados ao balneário, a coisa esfriou e um bom banho acabou por limpar as mazelas, as marcas ficaram até ao fim do campeonato (estava nas últimas jornadas).
Nas cenas finais do jogo, o da Liga dos Campeões, destaco o momento em que um jogador (que não sei identificar), vindo dos lados do banco de uma das equipas, ainda tinha o fato de treino vestido, desejoso de um pouco de acção depois de aparentemente ter estado todo o tempo como observador, resolveu esticar as pernas, esticar os braços e acariciar um jogador adversário, empreendendo depois uma fuga “gloriosa”, embora cinzenta.
Enfim, fiquei a pensar que o que estes senhores queriam afinal era baixar o nível das suas altas competições, ou então são muito “profissionais” e todo o dinheiro que se joga nestas provas sempre pesa. Se calhar eram só umas garotices, e como os jogadores da minha história, pensaram que como aqueles que são vencedores já têm um motivo de satisfação, eles podem então arranjar a sua forçada satisfação dando umas traulitadas nos adversários. Parece-me que a mente humana está sempre a voltar ao passado, particularmente à infância.
Para ver como afinal nas competições amadoras (supostamente daqueles que “amam” o jogo, parece ser essa a origem do termo) abundam rostos felizes (comparem com os de aí abaixo), vejam aqui os links para os jogadores e as jogadoras da Associação Recreativa e Cultural da Várzea, já agora vejam o ar de felicidade dos mais novos, que ao ver cenas como as referidas vão dizendo entre sorrisos: “Nós é que não fazemos aquelas coisas.”
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