Paulo Futre foi um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos. Daqueles que nos faziam ficar a ver a um jogo na televisão ou ir ao estádio, era bonito ver “o menino do Montijo” jogar. No entanto, parece ter ficado aquém daquilo que poderia ter sido, eventualmente. Apesar de na sua carreira como futebolista ter passado por clubes como o Porto, Atlético de Madrid, Benfica, Olympique de Marselha, Reggiana, Milan e West Ham, nunca consegui o sucesso desportivo que se previa, parecendo sempre ser acompanhado por “timings” ligeiramente desajustados e “companhias menos certas”. Vejam-se os casos do Benfica com Vale e Azevedo e do Atlético de Madrid com Gil y Gil, clube do qual apesar de tudo se tornou um dos grandes símbolos de sempre, após uma transferência que foi a maior do futebol português na altura (1987). Junte-se a isto o facto de ter sofrido gravíssimas lesões que o obrigaram a longos períodos de inactividade e que, finalmente, o levaram a terminar a sua carreira antes do desejado. Não será demais ou injusto dizer (para qualquer um deles) que ele foi o Cristiano Ronaldo antes de Cristiano Ronaldo. O seu clube de formação (como Ronaldo ou Figo) foi o Sporting, de onde saiu por incompatibilidades com a direcção do clube. Quem sabe o que teria sucedido se em vez de ter ido para o Atlético de Madrid, o Paulo Futre tivesse ido para o Real Madrid, por exemplo. Teria ganho títulos e sido um fenómeno, talvez! Tal como o Luís Figo.
Na memória dos portugueses ficaram o seu grande sucesso ao serviço do Futebol Clube do Porto, onde em três épocas viria a conquistar dois campeonatos nacionais e uma Taça dos Campeões da Europa. Para recordar fica também a notável exibição diante do Bayern Munique. Desse jogo podemos ver acima uma jogada demonstrativa das qualidades de Futre (aliás em várias coisas semelhante a uma outra de Diego Maradona), mas cujo conclusão, de alguma forma, espelha o percurso futebolístico de Paulo Futre – a bola não entrou na baliza, aquilo que poderia ter sido um golo magnífico, passou a rasar o poste.
Na memória dos portugueses ficaram o seu grande sucesso ao serviço do Futebol Clube do Porto, onde em três épocas viria a conquistar dois campeonatos nacionais e uma Taça dos Campeões da Europa. Para recordar fica também a notável exibição diante do Bayern Munique. Desse jogo podemos ver acima uma jogada demonstrativa das qualidades de Futre (aliás em várias coisas semelhante a uma outra de Diego Maradona), mas cujo conclusão, de alguma forma, espelha o percurso futebolístico de Paulo Futre – a bola não entrou na baliza, aquilo que poderia ter sido um golo magnífico, passou a rasar o poste.
(Aqui fica um link para algumas jogadas e golos de Futre)
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